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Revolta velada na caserna

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Da coluna deste domingo, 26

 O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido pelas declarações polêmicas, lidera a grita da caserna por melhores soldos e vai reforçar a artilharia contra a presidente Dilma Rousseff. Diz que os militares estão descontentes e cobram dela compromisso de reposição salarial de 7%. Na campanha, o comitê petista enviou carta da presidente às Forças Armadas garantindo ajuda, mas nada até agora. Capitão reformado do Exército, Bolsonaro nega que haverá motim como na PM. “Os militares são disciplinados”.

Leia a íntegra da coluna nos jornais

 

6 comentários em “Revolta velada na caserna”

  1. Refrescando a memória de vocês: em 15 de dezembro de 2010 o Senado aprovou, em regime de urgência, a elevação dos salários dos parlamentares, do Presidente da República, do vice e dos ministros para o teto do funcionalismo público, R$ 26.723,00 (vinte e seis mil setecentos e vinte e três reais). O decreto entrou em vigor em 1º de fevereiro de 2011.

    Anteriormente, deputados e senadores tinham salário de R$ 16.500,00 (reajuste de 61,8%), o presidente e o vice ganhavam R$11.400,00 (reajuste de 133,4%), enquanto os ministros tinham o salário de R$ 10.700,00. Com esse decreto os salários se equiparam aos dos ministros do STF.

    Desde a época havia uma proposta tramitando no Congresso para elevar o salário dos ministros do STF para R$ 30.675,00 (trinta mil seiscentos e setenta e cinco reais). Com a demora da votação desse decreto os juízes federais realizaram uma paralisação no dia 27 de abril de 2011 e analisam a possibilidade de entrarem em greve. Para os leitores mais atentos, falei disso no meu primeiro post aqui no “TV e diversão”- “Inconstitucionalidade, casamento real e outras farras”:
    Quando o decreto foi aprovado havia um porém: apesar de os salários serem equiparados aos ministros do STF, os eventuais reajustes aos salários do STF não se estenderiam e para isso seria necessário a aprovação de uma emenda constitucional. Gravem o futuro do pretérito.
    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou em sessão desta quarta-feira (1º) a equiparação entre os salários do presidente da República, vice, ministros, deputados federais, senadores e Procurador-Geral da República (PGR) aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cujos subsídios são o teto do funcionalismo público. Ah, lembrando que o salário dos deputados estaduais e vereadores é atrelado ao dos deputados federais. De acordo com a Constituição, os deputados estaduais podem receber até 75% do salário dos deputados federais. No caso dos vereadores, os salários podem variar de 20% a 75% dos vencimentos dos deputados estaduais, dependendo do tamanho do município. Portanto, não só as contas federais serão afetadas; cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sugerem um impacto de R$1,8 bilhão nas contas dos municípios.
    Desde o começo desse ano, os parlamentares, presidente e ministros recebem R$ 26,7 mil, o mesmo salário dos ministros do STF. No entanto, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) seja aprovada, o Congresso não mais terá de votar os reajustes. Sempre que houver aumento no STF, os salários serão reajustados automaticamente.
    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5/2011 foi aprovada com duas emendas, uma que esclarece que as autoridades estaduais terão salários definidos em leis estaduais e outra que incluiu o PGR entre as autoridades que receberiam o teto do funcionalismo.
    Após a aprovação na CCJ, a PEC será agora encaminhada à Mesa da Câmara, que vai determinar a criação de uma comissão especial para tratar do tema. Se a proposta for aprovada na comissão especial, será aberto o prazo para apresentação de emendas.
    Por ser proposta de emenda à Constituição, precisa ser votada em dois turnos no plenário da Casa. Em seguida, vai para o Senado e depois à promulgação.
    E alguém duvida que, com os salários de quase toda a classe política envolvida, essa PEC será aprovada?
    Eu gostaria de entender porque os aumentos abusivos não se estendem ao salário mínimo. Urgência pra mim é isso. Já cansei de tentar entender a que ponto chega a falta de vergonha na cara dos políticos brasileiros, que continuam zombando capacidade intelectual do cidadão. E o pior, o cidadão deixa.
    E nem me venham com essa história nova de que em compensação a presidente Dilma aumentou a verba do Programa Brasil sem Miséria de R$ 16 bilhões para R$20 bilhões até 2014. Ótimo, distribuição de renda, ampliação do acesso aos serviços públicos e à qualificação de mão de obra, talvez a principal conquista do programa. Trata-se apenas da agenda positiva do Palácio do Planalto para evitar que a delicada situação política do ministro Antonio Palocci (Casa Civil), paralise o governo. Traduzindo, estão botando panos quentes.
    1. Nos militares recebemos de salário família a quantia de R$ 0,16 (DEZESSEIS CENTAVOS), por cada dependente, será que existe cidadão no Brasil que recebe esse valor como SALÁRIO E AINDA DIZ QUE É FAMÍLIA. Quanto será o valor do Salário Família dos Parlamentares. É uma vergonha nacional, ainda constar no nosso contra-cheque esse valor (DEZESSEIS CENTAVOS), é muito humilhante, compra-se sonhos, pensamentos e etc. Será que vamos realmente receber a diferença dos 28,88%, que já é matéria paga e não houve uma autoridade que determinasse que fosse pago, será que a MP 499 passou a ser lixo ou não estar em vigor. Não é para os PARLAMENTARES, NÃO HÁ RECURSOS. E os Servidores Públicos Civis das Forças Armadas, estão em uma situação pior, agora por último inventou-se uma maneira de avaliá-los, para que os pontos somados nas avaliações, a soma total dos pontos, daria uma valor a ser somado no soldo de cada um. Só que a maioria dos avaliadores, usaram de covardia, dando um conceito a sua maneira, caso seja incorporado ao salário, vão ficar com os soldos diferenciados um dos outros.
    Continuam zombando da capacidade intelectual do cidadão. E o pior, o cidadão deixa.

    1. A nossa covardia, omissão, desinteresse e a inércia, fez com que prevalecesse as perdas dos nossos direitos. Enquanto não exigirmos dos POLÍTICOS a responsabilidade em fazer cumprir a NOSSA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, ficaremos sem rumo, deixando que venham tirar tudo que adquirimos no passado e perdemos no presente. Vamos exigir o que é nosso, deixe de falar o que não devemos e vamos pedir o que é nosso. Quando nós nos unirmos, saberemos quanto somos fortes. As eleições estão por vir, lá faremos a diferença. Dependerá de cada um, todos nós teremos direitos iguais, a hora vai ser no dia de votarmos nas urnas e escolher o que é de melhor para o nosso futuro.

  2. UMA VERGONHA OS SALÁRIOS DOS MILITARES! OS COMANDANTES, GENERAIS, SÃO TÃO BRAVOS, TÃO RIGIDOS, MAIS DIANTE DA DILMINHA ELES VIRAM UMAS FRANGUINHAS. QUE VERGONHA. O CARA QUE TRABALHA NO ELEVADOR DO SENADO GANHA MAIS QUE UM COMANDANTE DE FRAGATA. KKKKKKKKKKKKKK QUE PIADA.

  3. Movimento Reajuste Forças Armadas 135% JÁ!

    “…É INTOLERÁVEL QUE NOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS, QUE TANTO ATUAMOS EM NOME DO INTERESSE PUBLICO E DA CONSECUÇÃO DO BEM COMUM, SEJAMOS TÃO AVILTADOS EM NOSSOS DIREITOS, PELA PROPRIA INSTITUIÇÃO QUE JURAMOS A DEFENDER…”

  4. Carlos Roberto Romanowski

    Acho que o Bolsonaro errou o percentual. Na realidade 70% não cobre a defasagem de nove anos sem reajuste real.
    Mais a diferença dos 28,86 deste 1993 já julgado pelo STF.
    Sem contar a Medida Provisória 2215/2001 que trata da Lei de Remuneração dos Militares que esta no Congresso a mais de 10 anos isso mesmo 10 anos aguardando ser votada.
    Que País é esse?

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