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‘Querem que o CNJ atue como censurador’, diz magistrado sobre livro

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País que luta e preza pela consolidação das instituições democráticas e liberdade de expressão, o Brasil vive uma situação sui generis.

O juiz Márlon Reis, um dos principais idealizadores da Lei Ficha Limpa, prepara sua defesa para apresentar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Órgão criado para fiscalizar e disciplinar ações dos magistrados, inclusive punir, o Conselho se vê diante de curiosa denúncia feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN): julgar a conduta do juiz sobre o livro ‘Nobre Deputado’, no qual Márlon narra bastidores do podre modus operandi de candidatos que se elegem para qualquer cargo através da corrupção.

Alves alega que ao não citar personagens reais e usar da ficção, o autor generaliza a denúncia e mancha a imagem do Congresso Nacional. Por seu lado, o magistrado defende-se: ‘Querem que o CNJ atue como censurador’, desabafa o juiz.

Márlon criou um personagem fictício, mas há quatro anos investiga mazelas do submundo da compra e venda de votos, e com dinheiro público, para eleger corruptos.

SÓ NO PAPO

O juiz diz que ainda não foi notificado pelo CNJ, mas prepara tranquilo sua defesa. Seu livro ganhou apoio de dezenas de políticos, mas nenhum deles assume publicamente..

BIOGRAFIA 

No site da coluna há biografia com curiosidades e revelações sobre o estudante ex-violeiro de bar, e vendedor de melancias, que se tornou ícone da magistratura eleitoral.

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