Uma crise aterrissou nas salas do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, do prefeito Eduardo Paes, e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado André Ceciliano (PT) — que capitaneia grupo para tentar salvar o aeroporto internacional do Galeão.
Eles criticam a licitação do terminal do Aeroporto Santos Dumont (SDU), a joia da aviação comercial no Centro do Rio. Além de esvaziar as rotas do Galeão — o grupo de Singapura vai devolver a concessão —, o edital faz o SDU subsidiar os aeroportos das cidades de Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais.
Causa mais estranheza aos fluminenses o fato de que esse subsídio poderia ter saído da licitação do terminal do Aeroporto de Pampulha , no centro de Belo Horizonte – e nada foi feito nesse sentido.
Há outra preocupação. Exportadores do Rio que usam o Galeão como porto seco receiam que grandes aéreas fujam da operação na Ilha do Governador. E terão de operar no distante porto seco de Viracopos, em Campinas-SP).