Imbróglio eleitoral em Brasília. Alertado pelo deputado federal Izalci Lucas (PSDB), o presidenciável Aécio Neves ligou para o presidente do PPS, Roberto Freire, e o alertou que o partido teria de explicar muita coisa ao eleitor ao se aliar ao indiciado José Roberto Arruda (PR) para o governo do Distrito Federal.
É que a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS), ex-DEM, usou a prerrogativa de ser a presidente do diretório no DF e se proclamou vice de Arruda sem consultar a executiva.
A chapa formalizada pelas executivas no DF até aqui envolve PPS e DEM em apoio a Pitiman (PSDB), o candidato ao governo. Eliana foi aliada de primeira hora de Arruda, quando ele era governador do DF, até ser preso pela Polícia Federal na esteira da Operação Caixa de Pandora.
Apesar de indiciado, preso e denunciado, Arruda ainda não foi julgado pelo TJDFT acusado num processo de improbidade administrativa, e continua ficha-limpa. Conseguiu numa manobra judicial adiar o julgamento previsto para fim do mês passado, e o seu processo voltou para o STJ. Ganhou tempo, apenas.
O PPS destituiu Eliana do comando do diretório, mas ela manteve sua posição de concorrer com Arruda.
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