O PSDB e o senador Tasso Jereissati (CE) avaliam que são cada vez maiores as chances de o tucano vencer a eventual disputa com Renan Calheiros (MDB-AL) pela presidência do Senado em 2019.
Caciques da legenda projetam que Tasso poderá ter o apoio fechado da base do Governo de Jair Bolsonaro (PSL), que terá 23 senadores – o Planalto deve entrar oficialmente na disputa em Janeiro, quando indicará o seu escolhido para apoiar.
Para os tucanos, aliados do Palácio e os senadores indecisos, nestes tempos de ‘bolsonarismo’ em alta, o bom senso indica aos senadores não peitar, de início, o presidente eleito.
Já o Governo de Transição aposta numa candidatura que não seja de Renan, considerado um ‘dilmista’ e um senador de oposição ao futuro Governo. Renan, no entanto, é coringa veterano. Tem suas cartas e muitos aliados na Casa Alta.
Dissidentes
Os tucanos também miram dissidentes do MDB, que não querem Renan de volta ao comando do Senado, e até parlamentares da oposição.
A votação para a presidência do Senado permanece secreta. Pelos corredores da Casa Alta, no entanto, Tasso Jereissati se esquiva de perguntas sobre a disputa.