Principal liderança do maior partido do País, o MDB, o ex-presidente Michel Temer acredita que o Semipresidencialismo, que prevê a criação do cargo de primeiro-ministro, vai acabar com o poder excessivo do Presidente da República e superar as crises políticas com menos traumas. Ele é hoje o principal porta-voz da mudança.
“Quando fui presidente chamei o Congresso para governar comigo. Se eu não fizesse esta aliança poderia ser derrubado”, lembra Temer. “A partir do meu Governo o Congresso ganhou um protagonismo acentuado. E foi tanto que hoje já se pensa no Semipresidencialismo”.
O PT é contra desde resolução interna na década de 1990. Legendas como PSB, PDT, PSol e REDE querem manter o Presidencialismo. A despeito de entrar na pauta, o tema deve ser tratado via plebiscito popular.