Dois fatores contribuíram para o fracasso do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP) lançado em 2017 pelo então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, hoje ministro do STF: contingenciamento de recursos e a troca de comando em muitos ministérios – inclusive no da Justiça, que provocou “descontinuidade da política de segurança”.
O Plano foi alvo de auditorias do Tribunal de Contas da União.
Na mais recente auditoria, a ministra Ana Arraes sublinhou que “apesar de o PNSP ter sido lançado como prioridade, não foi expressamente definida a alocação dos recursos”.
O dinheiro que nunca chega à conta é o mesmo gargalo da intervenção na segurança do Rio de Janeiro, que também será alvo de auditoria do TCU.