Ao defender a aprovação da reforma pelo Congresso Nacional, o subsecretário do Regime Geral de Previdência Social, Rogério Nagamine Constanzi, aponta que o Brasil passa por um envelhecimento populacional muito rápido e precisa se planejar para o futuro.
Estudo apresentado por Constanzi aos senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) indica que o conjunto de reformas (trabalhista, previdenciária e tributária) e outras mudanças em discussão no Congresso Nacional terão impacto positivo sobre o crescimento econômico, a geração de empregos e, consequentemente, sobre a taxa de desemprego/desocupação.
O levantamento mostra que, na faixa etária considerada como aposentadoria precoce, a renda média de trabalho dos aposentados é maior que a dos ocupados: “Neste caso, o pagamento da aposentadoria mais que triplica a desigualdade de renda que era observada no mercado de trabalho”.
“A dívida bruta do Governo passou de 50% do PIB para quase 80% no período de cinco anos. Se essa trajetória for mantida, vamos chegar a 2023 com 100% do PIB. Isso significa gastar mais com juros no futuro. Com a nova previdência, vamos estabilizar e diminuir a dívida pública”, prevê Rogério Nagamine Constanzi.
Deputados governistas discutem, nos bastidores, a possibilidade de acordo para aprovar requerimento de quebra de interstício e acelerar a tramitação da reforma da Previdência na Câmara.
Isso porque o regimento interno prevê o prazo de cinco sessões do plenário entre a aprovação no primeiro e a votação no segundo turno. Se o interstício for aprovado, a reforma poderá ser votada em dois turnos na mesma sessão.