O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, entrou em silêncio e introspecção desde sexta, e os ministros do Supremo Tribunal Federal, mesmo divididos, esperam para a próxima quarta-feira uma saída para o impasse jurídico que se tornou a decisão da maioria que pode abrir brecha para anulação das sentenças da operação Lava Jato.
A pressão popular está causando efeito. Juristas consultados pela Coluna indicam que os argumentos dos votos de Edson Fachin, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso sobre a manutenção do processo legal como está vai pesar, e o presidente e o plenário podem decidir por validade da decisão de mudança dos prazos de defesa para acusados apenas para as próximas sentenças.