O processo avançou em Março para a conclusão e está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, o futuro político da ministra da Cultura, Marta Suplicy. Ela é ré em ação penal (648), originária do MP em São Paulo. Como prefeita, Marta contratou em 2003, sem licitação, uma ONG fundada por ela em 1987 – o Grupo de Trabalho e Pesquisa de Orientação Sexual (GTPOS), para prestar serviços de ‘capacitação e orientação’ para servidores e para Centros de Educação Infantil (CEI), ao custo total de R$ 3,6 milhões. Segundo o MP, a ONG ainda comercializou o ‘material didático’.
ADITIVO INFANTIL. AP 648 chegou ao STF em Novembro de 2011, depois que Marta se elegeu senadora. O contrato para os serviços nos CEI foi via aditivo de R$ 2 milhões.
MISTÉRIO. Os procuradores ficaram curiosos não só com os valores, mas principalmente como a ONG trabalhou em ‘palestras e seminários para orientação sexual’ para crianças.
HISTÓRICO. Marta já emplacara a mesma GTPOS na gestão de Luiza Erundina na prefeitura, antes de ser eleita prefeita pelo PT. O contrato foi desfeito nas gestões Maluf e Pita.
DEFESA. A advogada de Marta afirma que o caso ‘nasceu de contexto absurdo e leviano de exploração política’. Os advogados do GTPOS preferiram não se manifestar.
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