Uma batalha interna no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) é a causa da confusão para a emissão do Simples Doméstico no site e-social.
Fonte do Governo diz que desde agosto ocorre “operação tartaruga” de servidores que reivindicam melhores salários, e um grupo de apenas cinco auditores tocou às pressas a homologação do programa.
O Governo investiga se há sabotagem do próprio Serpro ao sistema.
Outro problema é o limite de conexão. Estima-se que apenas 100 pessoas tenham acesso ao site simultaneamente. Com uma fila gigantesca de milhões à espera. A fila no site do e-social é igual a do restaurante super disputado: Há centenas na reserva à sua frente. E para eles entrarem, os que estão dentro devem sair.
DEFASAGEM GRITANTE
Os analistas do Serpro ganham R$ 4 mil de salário, e os comissionados, apadrinhados políticos, três vezes mais. Há uma rebelião interna. No mercado, paga-se até R$ 10 mil.
Um gerente que contribuiu na elaboração do sistema pediu a conta e foi embora de Brasília. Os servidores há anos pedem mais investimentos no Serpro.