Servidores do Banco Central veem com preocupação a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para a instituição financeira (BC) e defendem a rejeição da MP 893/19 que estabeleceu a mudança. Em discussão em comissão especial no Congresso, a medida transforma o Coaf, antes ligado ao Ministério da Economia, na Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, Paulo Lino Gonçalves, há pontos “preocupantes” na MP, como escolha dos membros do Conselho Deliberativo do novo Coaf: “Isso já é uma porta aberta para todo tipo de ingerências”.