No apagar das luzes do atual Governo, o Serpro vai investir R$ 144 milhões num contrato sem licitação com a IBM. A negociação com a gigante americana envolve série de serviços de contrato ‘guarda-chuva’.
O problema é que algumas empresas brasileiras contratadas sob licitação e com acordo vigente vêm sendo chamadas pela presidente do órgão, Maria da Glória Guimarães, com sugestão de entregar os contratos.
A presidente do Serpro afirma nos corredores que haverá redução de custos na contratação da IBM, por substituir numerosos produtos. Mas especialistas internos apontam que haverá significativo aumento dos custos na migração entre plataformas.
Segundo a assessoria do Serpro, a IBM “é a única fornecedora de produtos e ferramentas de mainframe, plataforma que suporta a produção dos diversos serviços de Governo”. O órgão ainda informou que “não há sobreposição de contratos” e resumiu que a diretora não trata deste assunto.