Depois de quase ser preso a mando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou no discurso e no ato.
Mandou a Advocacia-Geral do Senado arquivar os dois pedidos de impeachment do chefe do Ministério Publico Federal, que estava sob análise.
Quando o noticiário avisava, respaldado em informações da PGR, que pairavam suspeitas fortes sobre o senador, Renan repetia que poderia abrir investigação contra Janot. Agora, é todo mel quando fala do PGR – que não o esqueceu.
Um dos pedidos de impeachment de Rodrigo Janot engavetados pela Advocacia do Senado foi apresentado por dois jovens de 21 anos, de Porto Alegre, que passearam pelo Congresso há duas semanas.