Quando era deputado federal, o hoje presidente Bolsonaro se posicionava como um dos parlamentares mais críticos da Câmara às emendas liberadas às vésperas da votação de matérias de interesse do Planalto. Agora, pela aprovação da Reforma da Previdência, o seu Governo agraciou os parlamentares com mais de R$ 2,5 bilhões em emendas.
Foram priorizados parlamentares do Centrão (PL, SD, DEM, PRB, Progressistas, Podemos etc). Em 2011, quando concorreu à presidência da Câmara, ainda pelo PP, o então deputado Bolsonaro bradou que “o Governo só libera as emendas individuais caso os parlamentares votem algo que não é muito republicano”. E pregava: “Vamos tirar da escravidão que nós vivemos no Executivo”.