O Regime Geral da Previdência Social deverá fechar 2019 com despesa de mais de R$ 754 bi e o déficit poderá superar os R$ 254 bi. No ano passado, a despesa do RGPS foi de R$ 692 bi. Os dados foram detalhados pelo secretário-adjunto de Previdência, Narlon Gutierre Nogueira, aos senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
De acordo com as projeções de Nogueira, se a reforma da Previdência for aprovada pelo Congresso Nacional, a economia do Regime Geral da Previdência Social será de R$ 83 bi em 4 anos e R$ 715 bi em 10 anos.
O secretário também esclareceu que a projeção de economia de mais de R$ 1 trilhão se dará a partir da reforma e mudanças nas alíquotas do Regime Geral da Previdência e da previdência pública dos servidores públicos.
Narlon Nogueira rebateu críticas à desconstitucionalização de regras previdenciárias afirmando que “o Congresso não será excluído do debate pois, para serem alteradas, as novas normas exigem aprovação de lei complementar”.
Em fevereiro, o resultado do Regime Geral de Previdência Social ficou negativo em R$ 15,1 bilhões. O déficit é resultado da arrecadação de R$ 31,6 bilhões e da despesa com benefícios de R$ 46,7 bilhões.