Uma das linhas de investigação da Polícia Federal sobre a suspeita de propina para o procurador Januário Paludo, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, é de que o doleiro Dario Messer, ciente de que já era grampeado, ‘plantou’ a informação em diálogo para criar discórdia na operação.
Nessa linha de investigação, Messer teria feito isso por conta própria ou a pedido de um dos clientes enrolados alvo da operação. Nada impede a PF de investigar o procurador Paludo, mas há um ponto a favor dele.
Até ser preso pela PF, Messer não era alvo da força-tarefa de Curitiba, onde o procurador atua. Não havia, portanto, conexão para a suposta propina. A conferir.