A mando da presidente da República, Dilma Rousseff, e da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, o comando da Petrobras, maior empresa brasileira, vai trocar três diretores. Todos eles apadrinhados políticos de partidos da base governista.
Na diretoria de Abastecimento, sai Paulo Roberto Costa e entra Paulo Cesar Consenza. Perderam PP e PMDB. Renato Duque deixa a diretoria de Engenharia. Ele é do PT, da tendência Construindo um Novo Brasil, corrente interna mais poderosa do partido e ligado ao ex-ministro José Dirceu.
O PT sai perdendo neste caso. No lugar de Duque entra Richard Olms, braço-direito de Graças Foster na estatal, da cota pessoal da presidente da petroleira.
Na diretoria Internacional, fica por mais um mês apenas Jorge Zelada, até que seja escolhido novo nome. Ele é apadrinhado da bancada do PMDB, mas perderá a vaga. Zelada tentou emplacar um subordinado no lugar, mas os conselheiros não toparam. Por ora.