Se há um homem odiado hoje em alto cargo do Governo federal é Jorge Samek, que parece sofrer amnésia. Enquanto o seu partido chama de golpista a gestão de Michel Temer, Samek, petista vermelho-sangue, continua na presidência da usina binacional de Itaipu. Sua permanência no cargo após trocas de diretores é o maior mistério de Brasília.
O cargo de Samek é cobiçado por cinco partidos. PMDB, PP, DEM, PSDB e PSD se digladiam para convencer Temer. E Samek não dá sinais de que queira sair. Alguns dos políticos de olho na vaga de Samek são Abelardo Lupion (DEM) e Eduardo Sciarra (PSD).
Uma turma já emplacou diretores e conselheiros: Assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures conseguiu nomeação do pai homônimo. Paulo Skaff (Fiesp) indicou Fernando Xavier Ferreira. O PSDB do Paraná garantiu dois paranaenses – um diretor e um conselheiro. O PSB cravou um para a diretoria técnica, e o PP quer manter o Diretor de Coordenação.