Com a concessão dos seus principais e lucrativos aeroportos a Infraero está rumo ao desmonte. A estatal, que apesar de sócia das novas administradoras perde muita receita, recorre ao Tesouro para sobreviver.
Para piorar, a direção da empresa tem gastos excessivos apesar do novo cenário. Fechou contrato de aluguel para nova sede por R$ 380 mil mensais em Brasília e deixou sede própria.
Também sem que graduados funcionários de carreira entendessem, a cúpula da estatal, em vez de reduzir custos, criou mais três diretorias: Jurídica (antes uma assessoria), Planejamento e.. Aeroportos? A ‘Aeroportos’ tirou atribuições da Diretoria de Operações.
A estatal se sustentava apenas com os recursos das tarifas de voos, passageiros e carga aérea. Agora, recorre a empréstimos com a própria União.
A boa receita de Viracopos (Campinas), Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio), e o equilíbrio financeiro de oito aeroportos (Manaus, DF, Curitiba, Salvador, Recife, Porto Alegre, Santos Dumont-RJ e Congonhas-SP) sustentavam os demais terminais brasileiros.
A estatal tem repetido a estratégia de defesa: precisa alocar funcionários na nova sede com mais espaço atenta à qualidade dos serviços e melhores condições de trabalho para os servidores.