A Polícia Federal e a Polícia Civil paulista já sabem que o PCC está por trás da maioria das queimadas de matagal e lavouras no interior de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Seria retaliação da facção ao combate à lavagem de dinheiro no setor de combustíveis promovido pela Segurança do Estado, Ministério Público e autoridades de Brasília.
A ANP cassou a licença da formuladora de combustíveis Copape, ligada ao grupo, segundo o MP – e a Justiça tornou réus seus donos. A facção tem mais de mil postos de gasolina no País, comprou também distribuidoras de combustíveis na região de Ribeirão Preto – justamente o foco da maioria das queimadas e onde foram presos em flagrante integrantes do grupo.
Tudo é tratado com sigilo pelos policiais, por ora, para que uma grande operação seja feita após o rescaldo. A Polícia Civil do Rio de Janeiro também está em alerta: já sabe que, nos últimos meses, o bando comprou 30 postos de combustíveis na região metropolitana.