Políticos ligados a movimentos sociais e entidades afins se mostram receosos com os rumos que a equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), está pavimentado para o Governo. Ele investe na montagem de uma super-equipe econômica e na Justiça, mas não anunciou nada até agora na área social. Há quem aposte que, se ficar o gargalo e o futuro Governo tratar com desdém as classes mais baixas – governando para ricos e a classe média – haverá brecha para fortalecer a oposição (é da democracia!) e abrir um caminho para um opositor popular, vindo do PT, PDT ou PSB.