O presidente Lula da Silva cansou de ser refém do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de suas infinitas demandas pelo Poder na Esplanada em troca da governabilidade.
Ministros palacianos e líderes da base reforçaram a articulação para neutralizar o poder de Lira, e emplacar em fevereiro de 2025 o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) como sucessor.
Com isso, Lula resolveria dois problemas. Afastaria um bolsonarista da relação diária (e sua constante insaciedade por cargos) e chamaria de vez para a base o Republicanos, que reabriu as portas com o forte eleitorado evangélico.
A bancada “republicana” se esforça em se dizer neutra, mas está louca (até Marcos Pereira, o presidente do partido) para voltar a chutar portas no Palácio. O Governo considera que Lira já começou a perder poder na Câmara.