Um receio de crise se forja no céu de Belém quando se fala em COP-30, que será realizada no fim de 2025.
Apesar do zelo da cidade e do Estado no preparo da estrutura, há três desafios enormes: os índices históricos de desmatamento no Pará (sim, ainda existe nas sombras da floresta, com madeira de lei tida como a melhor para o mercado); a falta de leitos de hotel para comitivas de quase 100 países (a ideia de navios-hotéis no rio ainda não vingou); e um fator alheio às mãos do governador Helder Barbalho (MDB), escolhido por Lula da Silva o anfitrião: a falta de acordo para uma Carta, ainda mais agora com a volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Há risco de o evento se tornar um passeio diplomático na floresta. Há dias, foi cancelada a audiência que a Comissão de Meio Ambiente da Câmara faria para tratar da COP-30.