Três nomes orbitam os corredores do terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete do presidente Jair Bolsonaro, quando o assunto é a futura indicação de um “terrivelmente evangélico” para uma das vagas do Supremo Tribunal Federal que será aberta durante o mandato do chefe da nação: O Advogado-Geral da União, André Mendonça, o juiz federal William Douglas Resinente, do Rio de Janeiro, e – corre por fora – o procurador regional da República Guilherme Schelb.
O AGU André Mendonça só falta andar com a Bíblia debaixo do braço quando visita o Planalto, dizem fontes. Já Schelb pode surgir como azarão nessa corrida.
O juiz William Douglas, com vasto currículo, é conhecido de Bolsonaro. Visitava muito o Senado, em especial o gabinete de Magno Malta. o quase-ministro do presidente, que se afastou.
Os ventos do Planalto sopram que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, teria um plano B: deixar o Governo em alguns meses, ir dar aulas nos EUA e voltar indicado ao STF.