A ideia do Governo federal em aumentar o número de voos, inclusive internacionais, para o terminal Santos Dumont (Centro do Rio) a fim de valorizar a licitação preocupa o presidente da ALERJ, André Ceciliano.
Não só porque isso vai esvaziar de vez o Aeroporto Internacional do Galeão, mas também pelo aspecto de segurança.
Com uma pista muito curta (1.360 metros a nível do mar), a Infraero tem como regra fechar a operação no Santos Dumont sob fortes chuvas e ventos – algo que não ocorre com o Galeão, com pista muito maior.
Dados oficiais da ANAC apontam que 27% das arremetidas de aviões no Brasil são feitas nas aterrissagens no Santos Dumont.
André Ceciliano não descarta judicializar a questão se o Governo federal seguir em frente na atual modelagem. “É uma tragédia anunciada. Em todos os sentidos”, diz.