Leio com espanto e tristeza a revelação de Ancelmo Gois publicada em sua coluna deste domingo (25). Pelo menos seis grandes empresas – por ora, o quantitativo é esse – davam mesada para o traficante Nem, chefe da Rocinha preso neste fim de ano. Uma TV a cabo, uma grande operadora de telefonia, duas lojas de celulares, um grande banco privado e uma conhecida rede de eletrodomésticos.
Se o traficante resolver abrir a boca e der provas, essas empresas podem, sim, à luz da lei, ser enquadradas pela Justiça por Associação para o tráfico. No mínimo. É o que a sociedade deve exigir das autoridades. Apuração e que se cumpra a lei.
Faltou os nomes. Que venham à luz também, para que os bons cidadãos brasileiros, ao descobrirem isso, sintam-se ojerizados ao ver a logomarca delas estampadas em jornais e na TV, sintam-se relutantes em entrar em suas portas ao passar em frente às suas lojas. Porque esse dinheiro, seja qual for o valor, financiou o crime, o vício, o tráfico de armas e drogas, a violência, financiou assaltos e, talvez, até homicídios.
Que se cumpra a lei.
1 comentário em “Onde o crime começa. Na Rocinha”
Este verdadeiro absurdo tem que vir a publico nas redes de TV e grandes Jornais em letras garrafais.
Um maior numeros de pessoas devem tomar conhecimento deste crime.