Antes que Marina Silva comece a rodar o país para propalar a candidatura de Eduardo Campos ao Planalto, socialistas e redistas a alertam para cuidar de casa primeiro. O Acre, seu estado e onde se filiou ao PSB, curiosamente é seu maior tabu, por série de fatores. Marina não vence eleição no Estado de 400 mil eleitores – Em 2010 deu José Serra (PSDB) com 52,1%, seguido de Dilma (PT), e a verde em terceiro, 23,9%. Para piorar o cenário atual: o seu novo partido PSB, embora dividido, ainda compõe a base do governo Tião Viana (PT), e o marido dela, Fábio Vaz, é secretário de governo do PT.
Fator marido. A presença de Vaz no Governo de Viana é o menor problema, mas que a deixa em saia justa para eventual ataque à gestão petista num palanque ao lado de Campos.
Grande cargo. Fábio Vaz é técnico agrícola e Secretário Adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (ufa!) do governo petista.
Espólio tucano. A Rede tem encomendado pesquisas qualitativas para ver o real poder de Marina ‘em casa’. Enquanto Aécio Neves tentará conquistar o espólio do muy amigo Serra.