A operação da Polícia Federal que cercou a sede do diretório do PSL em Pernambuco e o presidente do partido, deputado federal Luciano Bivar, em buscas e apreensões, era bola cantada nos meandros do Judiciário e seguiu um curioso script.
No dia 21 de agosto, a PF e o Ministério Público pedem buscas em endereços ligados a Bivar, PSL e supostos ‘laranjas’ da campanha de 2018, mas dia 9 de setembro uma juíza da primeira instância indefere. Três dias depois, o MP recorre e na segunda-feira o plenário do TRE do Estado autoriza as buscas. Na terça as patrulhas foram às ruas na Operação Guinhol.
O Superintendente da PF em Pernambuco, Carlos Henrique de Oliveira, elogiado na corporação, liderou o cerco. Mas ele está de malas prontas para o Rio de Janeiro.
O delegado federal Carlos Henrique já fez até imersão por alguns dias na Superintendência da PF na zona portuária do Rio. Deve assumir o cargo até fim do ano.