Pré-candidato à Presidência da República, o fundador e presidente do partido Novo, João Amoêdo, reitera que, se eleito, irá cortar privilégios, reduzir a carga tributária e melhorar a qualidade do serviço público.
Amoêdo diz ser contra o Fundo Partidário e adianta que pretende devolver os recursos (R$ 4 milhões) que o partido recebeu aos cofres públicos: “Já fizemos consultas, mas a legislação não permite isso, o que é estranho”.
Ao declarar apoio “irrestrito” à operação Lava Jato, ele pontua que as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal representam uma “limpeza na política brasileira”. “Estruturalmente, o fato de o Estado atuar em várias áreas cria um ambiente propício de corrupção; o fato de termos essa quantidade enorme de ministérios e estatais acaba criando a possibilidade de as pessoas venderem favores”, aponta Amoêdo em entrevista à WebTV da Coluna.
Segundo o pré-candidato, o partido já arrecadou mais de R$ 300 mil por meio da vaquinha virtual – modalidade de crowdfunding (financiamento coletivo). Só perde para a incerta campanha do ex-presidente Lula (PT).
A pretensão do Novo, adianta Amoêdo, é eleger bancada de 30 deputados federais. O partido também terá seis candidatos ao Senado e 5 que disputarão governos estaduais. “Todos ficha limpa”, observa.
Entrevista E-WEB TV: