Pelo cenário atual e indicações das pesquisas, o Rio de Janeiro promete ter a campanha mais acirrada do País para governo do Estado. A despeito dos tempos desproporcionais de TV, os quatro principais candidatos têm chances concretas.
Crivella (PRB) e Garotinho (PR), que lideram, o governador Pezão (PMDB), em terceiro, que tenta reeleição, e Lindbergh (PT), na lanterna, mas não abandonado por Lula.
Os candidatos começaram esta semana agenda de gravações intensa para rádio e TV, a grande aposta. Pezão pode crescer porque tem o triplo de templo dos líderes, e o dobro de Lindbergh.
NO CANTINHO
Pezão vai priorizar as UPPs e UPAs, unidades de segurança e saúde criadas pelo padrinho Sérgio Cabral, que aparecerá em algumas curtas gravações.
O SUMIÇO
Cabral desistiu de se candidatar ao Senado, com a imagem arranhada pela farra de Paris, e a ascensão política surpreendente de Romário (PSB), líder para o Senado.
DUAS VISÕES
Com pouco tempo de TV – um terço do governador – Crivella dirá que é o único sem processos e investirá nas políticas sociais; e Garotinho, no ataque contra Cabral.
MÃOZINHA AMIGA
Lindbergh foi abandonado por Dilma, mas não por Lula, padrinho da candidatura. Lula tem na cabeça que pode eleger o primeiro cara-pintada governador do Brasil.