O Governo de Bolsonaro (PSL) não deverá contar em 2019 com os R$ 4,7 bilhões que seriam economizados com o adiamento do reajuste dos servidores públicos federais. Isso porque a Medida Provisória 849/18, que adiaria o aumento dos salários para 2020, se arrasta no Congresso Nacional e perderá a validade este mês.
A comissão mista que irá analisar o texto aguarda, há quase um mês, a indicação do relator. A MP também é alvo de quatro ações diretas de inconstitucionalidade apresentadas por entidades de servidores. O Governo Temer tentou adiar o reajuste em 2017, mas outra MP (805) com mesmo teor foi suspensa, por meio de liminar, pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski.