O ministro Maurício José Godinho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), foi sorteado relator do dissídio coletivo dos funcionários da Eletrobras que estão em greve desde o dia 5.
A escolha aleatória do ministro joga por terra a estratégia da empresa, que apostou alto no endurecimento do tribunal contra a greve. Delgado é considerado o mais progressista dos ministros do TST.
Os trabalhadores reclamam que a Eletrobras, mesmo com lucros expressivos, vem reduzindo salários e cortando benefícios. Este ano, a Eletrobras já distribuiu R$ R$ 1,3 bilhão em dividendos para seus acionistas e passou a pagar salários de até R$ 630 mil mensais para seus diretores.