O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) pagou R$ 56 mil da cota parlamentar para duas empresas de consultoria monitorarem redes sociais, sites de jornais, e rebater acusações nos veículos e criar ações de marketing. A confirmação para a Coluna foi do chefe de gabinete. Foram contratos com a IVS Comunicação e em especial com a MPI Digital. Prestes a ser preso, condenado na Ação Penal 470, Cunha distribuiu ontem uma revista de 59 páginas na qual defendeu seu legado. Mas informa que pagou R$ 4.260 com cheque do BB nº 850250, sua conta, para Maali Gráfica imprimir 2 mil exemplares.
A conta gotas. Foram repasses de R$ 10 mil para a MPI em Março, Maio, Junho e Agosto. Para a IVS, a Câmara pagou R$ 6 mil em Setembro, e R$ 10 mil em Outubro.
Tá bom.. Na revista ‘Nada mais que a Verdade’, em papel couchê brilhoso e toda em cor, Cunha acusou perseguição da grande mídia, classificou o julgamento de político.
Euuuu, não! Cunha empurrou responsabilidade de assinaturas de contratos para diretores da Câmara. Como se não soubesse de nada que acontecia. Ele deve renunciar assim que for preso.