Apesar da mal explicada contratação por R$ 8,8 milhões da RSX para entrega de softwares e serviços de informática ao INSS, o que está por trás da demissão do recém-empossado presidente do órgão, Francisco Lopes, é uma briga do MDB e PSC pelo controle da bilionária autarquia. Lopes era o nome do PSC no INSS – por ora o partido mantém a prerrogativa de indicação de novo nome. Mas o MDB está de olho na vaga. A briga passa pelo Ministério do Desenvolvimento Social, cujo titular Alberto Beltrame, ex-chefe de gabinete de Osmar Terra e ligado ao MDB, tomou a decisão da demissão.
Nessa briga de partidos sobra para você, cidadão e aposentado. Com o freio e tratativas para novo presidente, projetos milionários de interesse do povo foram suspensos.
Curiosidade na história cheia de suspeitos – de todos os lados. O contrato com a RSX foi fechado por um diretor que foi exonerado, sob suspeita, há dois meses.
Ministros palacianos não gostaram de ver a demissão de Lopes vazada pelo MDS, cuja assessoria, procurada pela Coluna, se resumiu a confirmar só por telefone a demissão.