Os palacianos tentam controlar uma crise que pode descerrar a cortina que esconde má convivência entre alguns dos pares. Depois de forçar a exoneração do ex-presidente da Petrobras, embora oficialmente negue, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, mira agora Marina Silva, do Meio Ambiente.
A batalha é sobre a exploração de petróleo na Amazônia Equatorial. Um deles deve cair até ano que vem. Marina não quer liberar as licenças para as petroleiras. Silveira, ao lado dos governadores – em especial do Amapá e Pará – cita práticas mais eficientes e sustentáveis na exploração e o bilionário retorno sócio-econômico que os Estados poderão obter. No Governo, o que está decidido é que o mercado fala mais alto, e os Estados precisam do retorno.