Com Walmor Parente
Partiu da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba a ordem do ex-presidente Lula da Silva, detento condenado por corrupção, para que o presidenciável Fernando Haddad (PT) e coordenadores da campanha mantenham, por ora, distância de partidos do chamado Centrão.
O próprio Haddad e parlamentares do PT iniciaram conversas para selar o apoio do PP, PR, PSD e PRB num eventual 2º turno. Lula, mentor da campanha da Haddad, avaliou que a aproximação com as legendas que apoiam Geraldo Alckmin (PSDB) pode servir de munição para disparos de Jair Bolsonaro (PSL).
A ordem do Lula foi prontamente acatada a ponto de parlamentares do Centrão reclamarem que os canais de diálogo com o PT estão “travados”.
A liderança puxa apoio. Mas deve-se à articulação solitária do federal Onyx Lorenzoni (DEM) a entrada de 261 deputados de vários partidos na campanha de Bolsonaro.