A despeito do enterro de sua campanha presidencial, dos processos no STF – agora réu com risco de ir ao camburão – e do abandono de aliados até no partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) insistirá na candidatura à reeleição.
Ele aposta nos prefeitos e vereadores como cabos-eleitorais. O tucano investiu nessas classes políticas nos últimos anos, abrindo agenda para recebê-los semanalmente. E no comando do PSDB, por anos, incumbiu o principal aliado na Câmara Federal, o deputado Rodrigo de Castro, de comandar uma secretaria de vereadores nacional. Isso aproximou Aécio dos bairros nos mais de 800 municípios mineiros, com vereadores do PSDB e de partidos aliados.
Aécio também aposta no contingente eleitoral. Minas é o segundo colégio eleitoral do País, perto de 16 milhões de eleitores aptos a votar.
Aécio terá trabalho se Dilma Rousseff se lançar pelo PT ao Senado em Minas, sua terra natal. Apesar de em baixa, Dilma não tem processos e terá a máquina do Governo.