Dias antes de o presidente Jair Bolsonaro discursar na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, lideranças de povos indígenas, entre eles Guaranis, denunciaram “graves violações de Diretos Humanos que vêm sofrendo no Brasil”.
Ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, relataram casos de violência e disseram que seus territórios são visados por projetos de mineração e especulação imobiliária.
A relatora especial para Direitos dos Povos Indígenas da ONU, Victoria Tauli Corpuz, confidenciou aos indígenas brasileiros que quando esteve em missão no Brasil, ela e outros representantes da ONU foram “vigiados por pistoleiros” e “o povo Guarani vive com o medo constante de ser retirado de suas terras tradicionais”.