Depois de mandar para a cadeia lobistas, executivos, diretores da Petrobras e grandes empreiteiros do País, a nova fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, vai cercar os políticos sem mandato – e pode ocorrer a partir de Janeiro, quando alguns dos citados nas delações premiadas perderão o foro privilegiado.
São pelo menos 70 parlamentares, entre senadores e deputados, envolvidos até agora pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da petroleira Paulo Roberto Costa.
O cenário explica a luta do deputado federal André Vargas, ex-PT, para se manter na Câmara e evitar a cassação. E
Pelos relatórios da PF, Vargas é o deputado escancaradamente citado por Youssef, que pagou até viagem de jatinho. Vargas não disputou eleição, e pode ser preso em Janeiro.
Outros alvos da PF são ex-deputados e atuais parlamentares que se despedem do Congresso este ano, a maioria deles do PP, que visitavam Youssef.