O Tribunal de Justiça do Paraná tomou uma decisão corajosa de acabar com o monopólio dos registros de automóveis no Estado, que rendia para a empresa Infosolo, de Brasília, mirabolantes R$ 100 milhões por ano – em regime de exclusividade e a preços caros para os consumidores.
Espera-se que os paranaenses contem, agora, com um mercado aberto à livre concorrência, com redução expressiva de preços.
A Infosolo já teve seus controladores denunciados no Mensalão e a empresa suspensa por inidoneidade pela CGU (Limpou o nome anos depois). A empresa conquistou monopólio no período em que Ricardo Barros era o manda-chuva do Paraná – em parte na gestão de Beto Richa, e na gestão da esposa, Cida Borghetti, que substituiu o tucano.
As concorrentes da Tecnobank inventaram um faturamento para a empresa que jamais existiu e usaram a matemática superfaturada. Fontes anteciparam um movimento da B3 no mercado de registro de automóveis: a empresa está saindo do segmento e registradoras já operam diretamente com bancos.
Em outras ocasiões, já citadas, a Infosolo reclama ser vítima de concorrência, mas a decisão judicial recente prova que não.