As bancadas do PMDB estão encrencadas se João Augusto Henriques decidir fazer a delação premiada.
Eminência parda da legenda na Petrobras, ele era o diretor internacional de fato da estatal, padrinho da indicação de Jorge Zelada no cargo.
Peemedebistas contam que foi um dos seus, da bancada de Minas, quem apresentou João Augusto como o nome da bancada para a vaga, mas a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o barrou. João Augusto então indicou o seu amigo Jorge Zelada para o cargo.
Zelada foi o nomeado, mas quem passou a controlar a diretoria Internacional foi João Augusto, como ponte das bancadas do PMDB de Minas e do Rio de Janeiro.
João Augusto e Zelada atuaram como os apadrinhados do PMDB, em especial no segundo governo do presidente Lula. Neste momento ambos batem ponto na cela da Polícia Federal em Curitiba.
A situação ficou mais tensa no fim da sexta para o partido. O juiz Sérgio Moro prorrogou a prisão de João Augusto.