Enquanto os preços dos combustíveis oscilam similarmente nos postos Brasil afora, permanece sem prazo de conclusão no Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a investigação sobre revendedores suspeitos de manipulação e formação de cartel. A determinação de apuração partiu do Palácio do Planalto em 7 de fevereiro. À época, o presidente Michel Temer alardeara que o Governo não “iria permitir preços abusivos” os quais taxou “como agressão ao consumidor”. Em Brasília, a prática de cartel na revenda de combustíveis é escancarada nos postos que circundam a Esplanada dos Ministérios.
À Coluna, o Cade posiciona que “a solicitação está sendo analisada pela autarquia”. Diz ainda que “em cumprimento à sua função de zelar pela livre concorrência, monitora constantemente os mercados e apura eventuais indícios de infração à ordem econômica
Nos últimos cinco anos, o órgão investigou e julgou 17 casos de “ilícitos concorrenciais”. Atualmente, há oito investigações em trâmite que apuram infração no setor de combustíveis.