A Igreja entrou para valer nos últimos dias no debate dos planos municipais de educação. Padres foram orientados por carta do secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar do DF.
Ele alertou que os planos estavam em finalização sem a participação dos pais e da própria Igreja, o que, segundo ele, fazia-se necessário para tentar barrar a ideologia de gênero nas escolas.
No bojo, a preocupação com a linha liberal de professores e entidades que abordam orientação sexual e ideologia partidária nas aulas. O apelo surge às vésperas de o STF iniciar audiências para decidir sobre o ensino religioso nas escolas.
Pelo prazo do MEC, os municípios tinham até a última sexta para aprovar seus planos. O bispo pediu que os párocos e pais cobrem agora posição dos vereadores.
‘Urge uma ação de nossa parte, como Bispos’, disse Steiner, na carta. ‘A não participação da sociedade na escolha do modelo fere o direito das famílias’.