Um movimento intenso de jatinhos de executivos de bancos começou no Aeroporto de Brasília com a notícia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que vai lutar para incluir a capitalização na Reforma da Previdência. Se passar, o cidadão poderá ter uma opção mista – colaborar para o Governo e fazer a previdência nos bancos.
É uma mina de ouro, e o tema já foi pivô da briga do ministro com deputados que barraram a proposta. Não à toa o Palácio do Planalto quer acompanhar de perto e o senador Flávio Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, pediu a relatoria no Senado.
A intensidade com que Guedes cobra a capitalização na reforma causou estranheza até em colegas do Palácio e em muitos parlamentares do Congresso. É muita sede.
Mas a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), confirmou a sindicalistas que a Casa deve manter o texto aprovado pela Câmara.
A senadora adiantou aos representantes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público e o Fórum das Carreiras de Estado que ajustes como suas demandas a inclusão dos Estados e Municípios podem ser atendidos na PEC paralela.