Com as atenções voltadas para a lenta tramitação da Reforma da Previdência na Câmara Federal, a equipe econômica do Governo de Jair Bolsonaro protela o anúncio de medidas, prometidas durante a campanha, para ajustar as contas públicas e aquecer o mercado de trabalho.
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados soaram como alarme: o mercado formal apresentou saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada em março. O plano inicial do Governo Bolsonaro era gerar 6 milhões de empregos nos dois primeiros anos e 4 milhões nos dois anos seguintes.
Durante o Governo de Transição, a equipe econômica cogitou lançar a Agenda da Prosperidade com medidas para aumentar a produtividade, mas a não avançou, por ora.