O Governo Federal estuda dividir a COP30 em duas sedes: Belém, como já anunciada, e Rio de Janeiro. A capital do Pará sediaria os debates e a Carta Acordo, recebendo comitivas diplomáticas, cientistas, ambientalistas; enquanto o Rio hospedaria os presidentes, por poucos dias.
A agenda dos estadistas incluiria um dia em Belém para assinar a Carta e uma foto oficial. A falta de leitos e hotéis para um evento do porte fez de Belém refém de especulação imobiliária com a demanda estrangeira.
Proprietários oferecem casas “de luxo” por até R$ 3 milhões para apenas 15 dias de hospedagem em novembro. Resultado: Grandes empresas negociam a compra de algumas casas, para hospedar seus diretores – e vão vendê-las em seguida.
E as ONGs que não têm verba fecham parcerias com escolas e faculdades da região metropolitana para hospedar seus integrantes.
A Coluna apurou que o Governo do Pará vai lançar um site com ofertas de hospedagens a preços justos, de proprietários de imóveis e hotéis cadastrados, na tentativa de frear a ganância e facilitar o acesso ao evento.