Ministros da área fiscal e social estão preocupados com a pujança das prefeituras – muitas com candidatos à reeleição – nos gastos públicos do 1º semestre.
Os bancos oficiais liberaram bilhões de reais em financiamentos este ano, as emendas parlamentares de seus padrinhos senadores e deputados foram despejadas em outros bilhões, mas há uma preocupação fundamental após a farra eleitoral: as contas municipais para o ano que vem.
O Governo tem um relatório alertando para a potencial inadimplência de pequenos e médios municípios com a União. O que não é novidade, mas que piora em anos de eleição – principalmente, claro, quando o alcaide perde a eleição ou seu aliado não a vence. E o povo paga.