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Brasília - 12 de março de 2025 - 13:07h

Gleisi, a pré-candidata de Lula à Presidência em 2026

Foto: Agência Brasil
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Por Leandro Mazzini, editor da Coluna

O filme vai se repetindo no Palácio. A estreia de Gleisi Hoffmann (PT-PR) é o 1º teste para uma possível candidatura dela a presidente da República em 2026, caso Lula da Silva abdique de concorrer por questões de baixa popularidade ou saúde.

A jogada do presidente lembra a catapulta eleitoral de um cargo-vitrine do Palácio, quando ele lançou a “mãe do PAC”, Dilma Rousseff, à sua sucessão. Um piolho de carpete do 3º andar conta à Coluna que Gleisi vai começar a ser testada em pesquisas no fim do ano, e seu nome pode aparecer “involuntariamente”, por sugestão dos institutos.

Não por acaso, na sua posse anteontem como ministra das Relações Institucionais, ela distribuiu um leque vermelho com a logo do PT, seu nome e a frase: “O que ela quer da gente é coragem”. A frase lembra muito o mote e jingle da campanha de Dilma à reeleição em 2014.

Foto: Divulgação

O script está pronto: Lula quer ter uma opção a Fernando Haddad, o ministro da Fazenda alvo de tantas críticas de Gleisi e chamuscado pelo próprio chefe. Neste cenário opcional, Haddad concorre ao Governo de São Paulo com Geraldo Alckmin (PSB) na chapa numa das vagas para o Senado.

Outra vantagem para Gleisi é que, com a caneta na mão e a missão de articular a coalizão para Lula ano que vem, ela se torna a beneficiária natural caso o Barba saia da disputa. A conferir.

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