A Folha de S. Paulo deste domingo repercutiu o furo exclusivo do Blog Esplanada sobre o sumiço, em Brasília, das ossadas de supostos guerrilheiros cujos restos mortais foram encontrados em Xambioá numa expedição oficial de autoridades em 2001. Lembre aqui.
A excelente reportagem de Lucas Ferraz , na Folha deste domingo (veja aqui), ainda cita o mistério de ossadas de crianças encontradas nos armários sob tutela do governo federal, revelação do Blog Esplanada em Janeiro deste ano (Leia). Estavam no lugar dos ossos de quatro supostos guerrilheiros, que desapareceram. Em Fevereiro, O Globo também repercutiu em matéria de Evandro Éboli o mistério das ossadas infantis.
A matéria adiciona dois ingredientes ao mistério: foram quatro ossadas de menores, e não apenas duas, como revelado anteriormente, que intrigam a Polícia Federal.
O Grupo de Trabalho do Araguaia e a Secretaria de Direitos Humanos em ocasiões anteriores informaram que as ossadas dos menores não têm relação com a guerrilha do Araguaia da década de 70. Embora o mistério permaneça nas investigações: de quem são e como foram parar nos armários.
OUTROS CASOS
Nesta Segunda, 2, foi a vez de Ítalo Nogueira detalhar em matéria para a Folha a saída de Sérgio Cabral do governo no fim do ano, como publicou a coluna em primeira mão no Domingo.
Outros veículos da imprensa nacional repercutiram nos últimos meses mais revelações publicadas na Coluna e Blog Esplanada.
Dia 9 de Junho, o Blog revelou que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, comprou apartamento quarto-sala em Miami. A Folha de S.Paulo foi fundo na investigação e, em reportagem de 21 de Julho , assinada por Mateus Leitão e Rubens Valente, revela que o ministro criou empresa nos EUA para o imóvel.
A coluna também divulgou em primeira mão dia 28 de Maio que o agora ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, na iminência de ser aprovado pelo Senado em sabatina após ser indicado para o STF, era alvo de ação penal no STJ por suposto assédio moral e sexual. Tão logo repercutiu, a ministra relatora do caso, Eliana Calmon, deu parecer pró-Barroso, na denúncia que se revelou vazia, protocolada por ex-funcionária do advogado.
Na semana da sabatina, a Revista Época trouxe reportagem de uma página na qual cita o caso e aponta os devaneios da advogada.